Neste exato momento você está respirando. Você sabe que não precisa pensar para respirar, que ela é um movimento natural do corpo, de nossa fisiologia. Contudo, sabemos também que podemos notar variações em nossa respiração.
Por vezes, podemos notá-la mais rápida e rasa, ou em outros momentos profunda e tranquila. Estas mudanças muitas vezes refletem estados emocionais e mentais, e podem refletir também a ansiedade e o estresse pelo qual possamos estar passando.
Tomar consciência disso já é um primeiro passo. Os passos seguintes são tanto ir às raízes daquilo que nos deixa ansiosos ou estressados, como também aprender técnicas que podem ter efeitos mais imediatos em nossa mente e corpo.
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Uma abordagem integrativa para a Saúde Óssea
A osteoporose é uma condição óssea comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, levando a ossos frágeis e suscetíveis a fraturas. O Ayurveda e o Yoga, duas práticas originadas na Índia, oferecem uma abordagem integrativa para o tratamento e a prevenção da osteoporose. Neste artigo, buscaremos explorar como essas milenares disciplinas podem desempenhar um papel crucial na melhoria da saúde óssea.
Estudos indicam que o mais importante para ser trabalhado no tratamento da osteoporose, além da suplementação do cálcio, é exatamente evitar quedas, portanto, os exercícios de equilíbrio do Yoga são grandes aliados no cuidado dos ossos, como também as orientações alimentares do Ayurveda.
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A primeira menção textual sobre a Meditação pode ser encontrada em uma escritura hindu datada do séc. VII a.C., que buscava refletir sobre a natureza da consciência humana. Este texto é o Bṛhadāraṇyaka Upaniṣad e ele é um marco na literatura filosófico-religiosa indiana, pois inicia um questionamento sobre a existência humana diferente dos textos ainda mais antigos do Oriente, os Vedas, que já versavam reflexivamente sobre a existência e a natureza, mas ainda estavam muito focados nos rituais da religiosidade indiana antiga.
Os Upaniṣads surgem dentro do Hinduísmo com um foco maior nesta descoberta da natureza do Eu (Si-mesmo) ou, como dizia-se, da “verdade interior” (Flood, 2013). Reverberações desta visão mais profunda sobre a consciência humana irão influenciar nos milênios seguintes a filosofia budista Theravada, Tibetana e o Zen, e até as ciências da saúde a partir da elaboração do primeiro protocolo de Mindfulness de Jon Kabat-Zinn em 1979 na Universidade de Massachusetts.
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As origens exatas da prática meditativa são desconhecidas, pois remontam a épocas muito anteriores á língua escrita e aos registros históricos. Mas sabemos que no oriente antigo, mais especificamente na Índia de 3.500 anos atrás começam a surgir os primeiros registros escritos sobre Meditação nas escrituras conhecidas como Vedas (Sharma, 2015), ainda que saibamos hoje que algumas práticas védicas tinham sido transmitidas oralmente pelos sábios Indo-Arianos, chamados Rishis, por séculos antes de serem escritas.
Os Vedas e mais tarde as escrituras chamadas Upanishads surgiram como produtos naturais das reflexões filosóficas destes Rishis, reflexões que iam desde perguntas amplas sobre o Cosmos até ao importante questionamento sobre a natureza da existência e da totalidade (Brahman), da consciência e do si-mesmo (ātman) (Mark, 2020).
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Se você pensa que somente meditadores experientes podem colher os benefícios da prática meditativa, inúmeras pesquisas têm comprovado que mesmo meditadores iniciantes podem experienciar uma considerável diminuição em níveis de ansiedade, raiva, depressão e tensão.
Quando você pensa na palavra Meditação talvez lhe venha à mente imagens como a de um yogui em postura de lótus ou pensamentos como: “Não tenho tempo.” Ou “Minha mente é muito agitada.” E talvez você já tenha ouvido falar nos vários benefícios da Meditação, mas pensa: “Parece algo ótimo, mas não é para mim.”
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Se você ainda precisa se convencer de que vale a pena começar a meditar, aqui vão três razões que irão te inspirar a iniciar a sua prática meditativa, baseadas em três incríveis pesquisas de grandes universidades do mundo:
I. A Meditação preserva o nosso cérebro na medida que envelhecemos.
Nunca se produziram tantas pesquisas científicas sobre a Meditação e as que têm seu foco no cérebro destacam como a prática meditativa pode preservar e estender a nossa saúde cognitiva.
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Em tempos como esses que nos pedem que sejamos produtivos a todo momento, sentar-se para comer devagar, e sem fazer nenhuma outra coisa a não ser comer, pode soar para muitos como um desperdício de tempo. Contudo, a Ciência nos indica hoje algo que os antigos sábios da Índia já mencionavam, que buscarmos estarmos presentes, atentos e relaxados ao nos sentarmos para nossas refeições diárias pode não só nos propiciar uma boa digestão, mas também prevenir doenças e desequilíbrios metabólicos.
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Os Sábios da Índia antiga descreveram três qualidades universais, os Gunas, que atravessam toda a Natureza, são elas Satva, Rajas e Tamas. Satva é o princípio da Harmonia, Rajas é o princípio do Movimento e Tamas, o princípio da Inércia. Na alimentação ayurvédica todos os alimentos são classificados dentro destas três categorias e seus efeitos em nossa mente e corpo são facilmente perceptíveis se estivermos mais atentos a nossa alimentação e sobre como nos sentimos após as refeições.
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Ainda que muitas vezes se pense que para iniciar no universo do Ayurveda precisaremos mudar de imediato toda a nossa rotina, como se de uma hora para outra devêssemos transformar todo o nosso dia a dia, é um equívoco encarar o Ayurveda como uma mudança radical e repentina de hábitos.
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