“A verdadeira vocação do ser humano
é encontrar o seu caminho para si mesmo.”
~ Hermann Hesse
Seja bem-vindo(a)!
Me chamo Débora Nogueira Caetano de Resende e realizo atendimento psicológico online e presencial em Belo Horizonte (CRP 04/38939), fundamentado na Psicologia Humanista Existencial, Neurociência, Mindfulness e Técnicas Vivenciais através de três eixos orientadores: Elaboração Cognitiva, Elaboração Emocional/Vivencial e Elaboração de Padrões Comportamentais Sabotadores, os quais explico um pouco mais a seguir.
Sou Psicóloga formada pela UFMG, Especialista em Psicologia Clínica (CRP 04/38939), pós-graduada em Psicoterapia Humanista Fenomenológica Existencial, formada em Meditação Mindfulness e Focalização, mestranda também na UFMG e pesquisadora em Mindfulness e estresse. Atuo em consultório particular com 13 anos de experiência clínica.
Atendo jovens, adultos e casais. Tenho experiência e um repertório específico em questões como depressão, ansiedade, transtorno do pânico, luto, burnout, perfeccionismo e alta criticidade, AH/SD, transtorno do estresse pós-traumático e também traumas infantis (abuso, privação, abandono etc.), choque cultural e adaptação a um novo país, efeitos do abuso narcisista, efeitos da saída de uma seita religiosa, questões relacionadas ao meditador assíduo (mudanças rápidas de perspectiva e crenças, despersonalização, dilemas existenciais, experiências disruptivas etc.), entre outros.
A proposta da terapia atravessa 3 eixos de trabalho:
- 1 – Elaboração Cognitiva:
Um dos tesouros que se pode escavar no processo terapêutico de autoconhecimento é o reconhecimento dos elementos mais fundamentais da história pessoal, da experiência presente e do próprio modo de ser. Ao nomearmos estes elementos importantes, conseguimos ter maior consciência de nós e do que nos sustenta, elaborando um modo de ser e viver mais leve, esclarecido e saudável.
A elaboração cognitiva se dá a partir dos incômodos que cada um sente na própria vida e na sessão podemos aprofundar e compreender o que pede para ser cuidado. Tal esclarecimento passa por um processo de nomear e compreender as próprias questões, como, por exemplo, entender a história daquele incômodo, dinâmicas relacionais disfuncionais, crenças distorcidas, o crítico interno, padrões comportamentais sabotadores, esquemas de defesa etc.
Esta simbolização e compreensão nos ajudam a ter uma nova perspectiva sobre nós, sobre o outro e sobre a vida, mais justa e cheia de sentido, o que facilita o processo de criar, realizar e se comprometer com as escolhas e objetivos que realmente queremos em nossa vida.
- 2 – Elaboração Vivencial:
A mudança em direção a uma vida mais saudável demanda não só a compreensão intelectual de nossas questões, mas também uma elaboração a nível emocional.
Por vezes evitamos sentir o que nos machuca através de vícios, comida, trabalho, reatividades, entre outros, aumentando a supressão emocional e criando novos sintomas em outras áreas da vida, ou podemos nos resignar aos sentimentos como se as crenças que os sustentam fossem verdadeiras, em uma posição desesperançosa e derrotista.
Porém, com a aliança terapêutica, podemos acessar diretamente partes em nós que hoje reagem em desproporção ou distorção e, em sua base, carregam memórias emocionais, cognitivas e corporais de situações do passado ainda não elaboradas. Um gatilho atual pode abrir toda uma dinâmica reativa do passado que precisa ser cuidada, talvez se trata de uma experiência dolorosa da infância e na época não haviam os recursos necessários para lidar com a experiência emocional.
Podemos acessar estas partes por meio de técnicas vivenciais, como por exemplo a Focalização, e assim facilitar o processamento e a reparação emocional coordenada com a elaboração cognitiva, acessando então recursos internos e processando a memória corporal e cognitiva da questão engatilhada, atualizando um modo de ser mais saudável e congruente.
- 3 – Elaboração de Padrões Comportamentais Sabotadores:
Através da elaboração cognitiva e emocional, vai se tornando mais evidente quais escolhas e comportamentos em nossa vida estão alinhados com nossa pessoa e quais estão a serviço do sintoma, da situação traumática ou da persona inautêntica que acabamos construindo ao longo da vida como uma forma de nos proteger e sobreviver.
Na terapia é muito importante também simbolizarmos estes hábitos de comportamento sabotadores. Um exemplo seria o conjunto de defesas que empregamos em situações específicas que por fim acabam contribuindo por recriar na própria vida as mesmas situações que já percebemos nos fazer mal e que não queremos criar mais.
Aqui vão alguns exemplos:
As defesas de resignação podem te fazer escolher parceiros românticos que novamente vão desconsiderar suas necessidades, assim como você mesmo as desconsidera e se resigna.
As defesas de compensação podem te fazer buscar uma perfeição que nunca chega, fortalecendo mais ainda uma parte autocrítica e insatisfeita, que só enxerga os defeitos e nunca os acertos.
As defesas de evitação, como por exemplo a procrastinação, atrapalham o desenvolvimento da tarefa, criando um senso de incompetência e insegurança, piorando ainda mais a situação.
Os exemplos podem ser diversos, em resumo estas defesas devem ser elaboradas, esclarecidas e conectadas com a história pessoal, pois assim fica mais fácil interromper padrões de repetição que vêm de nossa história pessoal passada e cultivar uma vida mais alinhada com o que faz mais sentido para nós no momento presente de nossa história.
Para isso precisamos de elaboração cognitiva, emocional e novos modos de escolha e posicionamento. A terapia psicológica busca facilitar o insight, uma compreensão de si mais profunda, maior flexibilidade mental e emocional, assertividade e autocompaixão, principalmente diante de autocríticas exageradas.
A Relação Terapêutica:
A relação terapêutica facilita este processo pessoal profundo, porém não por meras intenções boas, mas principalmente porque aqui estou bem orientada, baseio meu trabalho na psicologia científica, na neurociência e no mindfulness, além de todo um repertório de 13 anos de experiência clínica sólida, com orientação em grupos de trabalho e processos pessoais.
Para a psicologia clínica humanista, a relação terapêutica é fundamental nos processos de mudança, é o meio pelo qual a pessoa pode se perceber mais claramente e sentir a confiança e segurança necessárias para explorar o seu mundo interno e ir nomeando, compreendendo e aprendendo a elaborar as próprias questões e experiências (autoatualização).
Quando a pessoa trava ou repete reativamente padrões habituais que apenas perpetuam o sofrimento, o terapeuta busca facilitar o processo através de intervenções empáticas e significativas, trabalhando os 3 eixos nos momentos apropriados (elaboração cognitiva, vivencial ou de padrões de comportamento).
O terapeuta na abordagem humanista não exerce nenhum papel demandante, confrontador, superior, professoral ou distante, menos ainda um papel controlador, que para nós desta abordagem é condenável. Buscamos no relacionamento lançar luz nos pontos que precisam de elaboração em uma cooperação de via dupla. Inclusive é essencial para o psicólogo discernir entre um processo de autoatualização saudável e um processo que parece ser saudável e na verdade não é, mas sim desligado, defensivo ou complacente, cheio de histórias já conhecidas e que não sai do lugar.
Se você sentiu que talvez a sua busca se alinhe com esta proposta e agora é um momento de tomada de posição para cuidar mais de si, entre em contato para conversarmos e realizarmos uma sessão inicial online ou presencialmente no consultório localizado na Savassi, em BH.
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