3 Razões (científicas) para você criar o hábito da Meditação

Se você ainda precisa se convencer de que vale a pena começar a meditar, aqui vão três razões que irão te inspirar a iniciar a sua prática meditativa, baseadas em três incríveis pesquisas de grandes universidades do mundo:

I. A Meditação preserva o nosso cérebro na medida que envelhecemos.

Nunca se produziram tantas pesquisas científicas sobre a Meditação e as que têm seu foco no cérebro destacam como a prática meditativa pode preservar e estender a nossa saúde cognitiva.

Um estudo da Universidade da California (UCLA) investigou os efeitos da Meditação na massa cinzenta cerebral, a área do cérebro responsável todas as funções superiores, tais como a regulação da atenção, a tomada de decisão, o equilíbrio emocional etc. Ao comparar dois grupos, um composto por pessoas que meditaram por anos e outro por indivíduos que nunca meditaram, os pesquisadores descobriram que aqueles que mantiveram suas práticas meditativas ao longo dos anos apresentaram uma perda significativamente menor de massa cinzenta.

Os resultados desta pesquisa são um sinal promissor de que possivelmente exista uma relação entre a Meditação e a preservação da massa cinzenta, ainda que os cientistas envolvidos afirmem que não se pode, por enquanto, delinear uma relação causal direta, pois outros fatores de estilo de vida também devem ser considerados.

A massa cinzenta é uma das primeiras partes do cérebro a começar a deteriorar na medida que envelhecemos e a redução de sua densidade está relacionada diretamente a doenças como o Alzheimer. Se meditar ajuda na preservação de nosso cérebro, talvez estejamos menos suscetíveis a tais doenças e possamos usufruir de nossa saúde mental mesmo no ápice de nossa velhice. [O link desta e outras pesquisas você encontra mais abaixo]

II. A Meditação impulsiona a criatividade e melhora nossa capacidade de resolução de problemas

Uma extensa pesquisa de 2014 conduzida pela Universidade de Leiden na Holanda explorou como a Meditação pode afetar os processos cognitivos, sendo um deles a criatividade. Os sujeitos escolhidos para o estudo eram tanto iniciantes como praticantes antigos e para eles foram propostas as Meditações do Monitoramento Aberto e a da Atenção Focada, técnicas que têm seu respaldo em milenares práticas orientais e que se popularizaram no ocidente através da tradição moderna do Mindfulness.

O Monitoramento Aberto consiste em uma Meditação que nos abre para estarmos receptivos a cada pensamento, sensação e emoção, com uma atitude de não-julgamento, enquanto a Atenção Focada nos ajuda a concentrar nossa consciência em um objeto ou pensamento em particular. (Ambas são ensinadas em nossos cursos aqui no Instituto EntreSer)

Os resultados demonstraram que a prática destas técnicas melhoraram significativamente dois modos cognitivos: o pensamento convergente, um processo de identificar uma resposta apropriada para um problema bem definido; e o pensamento divergente, um processo cujo objetivo é exatamente gerar novas ideias.

Pesquisas como esta apontam a importância de pausas para a Meditação em nosso dia a dia, seja para termos mais objetividade em nosso trabalho, para permitirmos que nossa criatividade artística flua de forma mais autêntica, ou mesmo para que tenhamos mais clareza em todas as nossas escolhas.

III. A Meditação previne e reduz sintomas de ansiedade e depressão

Atualmente não é algo incomum ver Psicólogos e Psiquiatras recomendando Meditação Mindfulness para seus pacientes. As técnicas de Mindfulness para a redução de estresse estão ganhando cada vez mais importância dentro do campo da Psicoterapia como um tratamento suplementar para doenças psíquicas.

Um estudo da Universidade John Hopkins nos EUA analisou 47 ensaios clínicos que envolveram mais de 3500 participantes por 8 semanas. Cada ensaio buscou estudar os efeitos da Meditação em diversos desequilíbrios físicos e mentais (depressão, ansiedade, estresse, insônia, abuso de substâncias, diabetes, doenças cardíacas, câncer e dores crônicas). Os pesquisadores descobriram que os participantes que sofriam de ansiedade e depressão demonstraram uma melhora gradual em seus sintomas na medida que meditavam em torno de 30 minutos por dia.

Ainda que seja importante ressaltar que a Meditação não é, de forma alguma, uma substituição para o cuidado psicológico ou psiquiátrico, precisamos levar em consideração que os resultados destes experimentos indicam que a Meditação pode sim ser uma ferramenta muito útil para muitas pessoas que sofrem de ansiedade e depressão.

Há muitas outras razões para meditar, mas espero que essas três possam te inspirar a começar a meditar ou retomar e aprofundar a sua prática diária!

E se você deseja criar o hábito da Meditação, convidamos você para o nosso próximo grupo do Curso de Introdução à Meditação. Para saber mais clique aqui e se inscreva.

Bora meditar?
Um abraço, Marcus

Links das Pesquisas Científicas:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1053811909000044
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2014.01551/full?source=post_page—————————
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3887545/
https://scholarlypublications.universiteitleiden.nl/access/item%3A2903252/view
https://www.hopkinsmedicine.org/news/media/releases/meditation_for_anxiety_and_depression

 

 

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Abraços!

Marcus e Débora

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