Não me lembro da primeira tentativa de meditar, mas me lembro que foi uma busca por amenizar os diversos conflitos internos que já haviam, inclusive, me levado a estados de ansiedade e depressão. Questões que passavam por sonhos pessoais, por escolha profissional e por relações afetivas me impulsionaram a ir atrás não apenas de respostas, mas de experiências que pudessem acalmar e ao mesmo tempo motivar minhas atitudes diante dessas demandas. A meditação foi aos poucos se tornando fundamental nesse processo.
O curso com o Marcus e a Débora se alinhou às necessidades de compreensão, de aprofundamento e de entrega à sua prática, sem complicações. As aulas foram fundamentais para organizar as ideias que eu já tinha buscado de forma aleatória e, ao mesmo tempo, abraçar os conhecimentos passados por eles. A experiência de cada um, as leituras indicadas e as técnicas abordadas, além do conteúdo teórico proposto, contribuíram grandemente para responder as inquietações internas e transformar meu modo de lidar com questões práticas. Para além dos seus benefícios, a meditação modificou a minha postura diante da vida. O ser, que pra mim sempre foi verbo acompanhado do fazer e do ter, ganhou novo significado e foi substantivado na minha própria existência. Esse ser consegue, então, distinguir, aceitar e integrar o que lhe pertence, e o que é ilusão aprende, cotidianamente, a abrir mão. Assim, em amor, sigo me relacionando com meu Eu e com o Todo em tudo o que faço e em tudo o que tenho ciente da condição passageira de todas as coisas.